quinta-feira, 10 de setembro de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Passeio no museu
domingo, 19 de abril de 2009
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Menino esquecido
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Nação Zumbi
quinta-feira, 31 de julho de 2008
"Depois da chuva"
segunda-feira, 23 de junho de 2008
"A felicidade do pobre parece..."
Vasculhando meus álbuns de foto encontrei essa imagem que me trouxe paz. Passo o dia pensando em coisas ruins, na minha roupa suja, no barulho dos carros, na sujeira da rua, na burrice de nosso povo, e quando mais perco tempo com essas bobagens noto que existem pessoas, que por nossa culpa, têm uma vida muito pior que a nossa. Há pessoas que não têm o que beber! Nós pensamos em nosso futuro, nossos filhos, damos tudo de nós - não sei porque digo isso - mas há pessoas que não têm água.
Muito engraçado, mas o melhor é deixar isso para trás e fingir que há problemas maiores. Temos que pagar nossos financiamentos, comprar novos pneus, abastecer o carro, um novo tênis...
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Solitude
Depois de muitos gritos pensei que não devia ter gritado.
Foi perca de tempo.
Nenhum deles é diferente.
Todos da mesma nação ignorante que os criaram.
E agora fico nesse mesmo sentimento de raiva comprimida
que reluta em sair de mim
e só sai na forma de um aperto nos olhos
daqueles que nos faz ver omatídeos e aumenta a miopia.
Perdi a esperança, nunca tive,
mas têm sorte, pois parece que nunca me abandona.
Byronismo, solução.
Sou o mais preguiçoso dos preguisosos, o mais enrolador dos enroladores, a maior farça, a melhor tragédia, o erro clássico que nunca resultará em uma catarse.
domingo, 13 de abril de 2008
Missing misses
Hoje, há mais ou menos 10 minutos, comecei a assistir várias mulheres concorrendo à miss Brasil. Várias mulheres ao som de Alexandre Pires e Jorge Ben. Várias princesas, realmente bonitas, tão bonitas quanto àquelas mulheres que vemos na Avenida München!!!!
Tão boa apresentação que deveriam ser mutantes da beleza de novelas da Record. Mas isso tudo é um deleite para meus olhos.
No início do programa apresentado pela empresa televisiva Bandeirantes, senti-me um pouco ludibriado. Meu gosto é um tanto mesquinho, mas não tão ruim ao ponto de ser hipnotizado pela grande "beleza" DOS JUÍZES.
O narrador começa: - O presidente de uma empresa de sabonetes (provavelmente ele sabe quem está limpa), um ator extremamente decadente, um sei lá quem, outro, outro e outro.
Não estou sendo indiferente da beleza das misses, mas fico extremamente constrangido quando noto que quem analisa a beleza das pessoas indicadas não é Manuel Bandeira. Cadê a poesia que existia nas misses? Agora só há o sabonete. O gosto do ator. Um cabelereiro - "HAIR DESIGNER" (mudaram o nome do barbeiro).
Agora só ouço no fundo uma música de péssimo mal gosto cantada por Alexandre Pires. As misses are missing.
sexta-feira, 4 de abril de 2008
" A luta de duas araucárias pelo alcance à luz"
terça-feira, 1 de abril de 2008
Estudo para nu feminino
O gosto.
Por mais que o provérbio popular já diga tudo, o gosto pertence a cada um como as cuecas pertencem a cada um.
Da mesma forma que as cuecas pertencem à seus donos a sugeira que nela habita faz parte do todo que é a pessoa pertencente. Assim o gosto de alguns vem elameado, sujo por uma mancha de cor marrom e de textura variável. Assim é o gosto. Mais refinado é quando a comida ingerida foi de boa qualidade. Mediano é quando consumiu o famoso feijão com arroz. Só não tem gosto aquele que não usa cueca, pode ser que este seja o famoso bom gosto.
terça-feira, 4 de março de 2008
"Virgem com menino Jesus"
*Hoje eu estava andando pela rua e fiquei muito triste. Fiquei mais triste ainda quando notei que tinha ficado triste por minha própria causa. Eu achava que as pessoas eram quem me deixavam triste. Podem ser ambos! "I just don't know what to do with myself"
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
"Uma ponte em Paranaguá"
Esta é uma obra baseada em uma foto em que eu apareço, mas é claro que eu não pintei a minha figura (ela era menos importante).
Minha avó paterna costumava passear muito comigo e quando nossa família ia à praia também passávamos pela cidade de Paranaguá para pagar as contas referentes à casa de veraneio (que era no Balneário de Ipanema, ainda sob supervisão da cidade histórica de Paranaguá).
É um tempo que não volta mais, este é um quadro muito melancólico, pois me lembra quando meu avô era vivo. Fazíamos coisas muito legais e hoje nem visito minha avó razoavelmente como ela merecia, acho que ela se sente esquecida e sozinha. Lembro quando eu ia ao litoral com meus amigos e visitava a casa de meus avós sem avisar, meu avô quase chorava de emoção e não sabia como agradecer a visita. Em uma dessas visitas ele ficou tão alegre que me deu um livro que eu queria muito, então fiquei bem mais alegre que ele (era a obra completa de Salvador Dalí).
"Tristeza não tem fim, felicidade sim."
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
sábado, 5 de janeiro de 2008
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
"Vênus"
"Vênus" 2006
Hoje eu estou um pouco triste e sem vontade alguma. Só sobrou força para estes breves rabiscos.
Há algum tempo , e acho que isso sempre aconteceu, fico olhando o mundo para filtrar coisas que possam ser úteis para mim. Até que senti!
Fui à casa de um amigo muito estreito desde nossa infância e algo muito mesquinho, e que está aumentando em nossa sociedade, aconteceu.
Eu já havia citado antes o declinio de nosso povo e a ascensão às arvores que estamos "sofrendo". Foi bem isso que aconteceu. Fortes indícios de que nós estamos voltando a ser macacos estão por todos os lugares por onde passo.
Ah! Essa falta de vontade que cresce em mim, só sei que ela vai crescer ainda mais, estamos ajudando a fazer isso, eu também sou uma ferramenta dessa merda.
Minha existência não importa mais.
E daí? Existo desde sempre, mesmo antes de minha carne se desenvolver, posso criar teorias como essa de agora.
Mas nada serve.
A força não serve.
A liberdade não serve! E a culpa é dela...
A educação não serve! O professor não serve...
A polícia não serve.
A fraternidade não serve! Se você cohecer um pontagrossense vai saber do que estou falando.
Nem mais meu crânio me serve.
As palavras não servem...
Ainda tenho esperança que a minha cova me sirva.